O que é PSICOPEDAGOGIA ?

O que é PSICOPEDAGOGIA ?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Adaptação: o fim de cinco mitos - Revista Nova Escola

Crianças chorando e pais ansiosos. Esse é o cenário que se vê todo início de ano nas portas de creches e pré-escolas. O momento é tenso para eles e também para o professor, que, sem a exata compreensão sobre o que se passa com os pequenos, tenta a qualquer custo fazer com que eles se sintam à vontade no novo ambiente.

As últimas semanas do ano ou as primeiras antes do início das aulas são momentos ideais para ajudar a equipe a se preparar para essas situações. Um bom caminho é, nas reuniões de formação, promover discussões para derrubar alguns mitos que rondam o período de adaptação. Confira abaixo cinco ideias que caíram no senso comum e precisam ser discutidas com os professores.

Mito 1
Criança que não compartilha brinquedos não está adaptada

Ilustração: Guazzelli
Ilustrações: Guazzelli
"Você tem de dividir o brinquedo com seu amiguinho." "Isso não é seu, empreste para ele." Frases como essas são comuns em uma sala de Educação Infantil. Para a criança, muitas vezes, elas podem soar como uma ordem, uma obrigação, causando choro e recusa. "Aos olhos dos adultos, a negação da criança em dividir é vista como egoísmo", esclarece Débora Rana. Criar uma situação ameaçadora, aumentando o tom de voz ou sugerindo uma punição caso a criança não divida ou colabore com um colega, não é o caminho.

O que acontece Nos primeiros anos de vida, a criança encontra-se num momento autocentrado do seu desenvolvimento e desconhece as regras de convivência social. A compreensão do sentido e do prazer de compartilhar virá posteriormente, depois de um processo mais amplo de reconhecimento do outro.

Como orientar os professores Nas reuniões de formação, leve referências teóricas sobre as fases de desenvolvimento das crianças e seus comportamentos, como os estudos do educador francês Jean Piaget (1896-1980). O trabalho com estratégias de partilha e colaboração pode ser facilitado se o professor for orientado a montar em sala grupos menores, com duas ou três crianças, e a promover combinados - como o de que a criança pode ficar com um brinquedo por certo tempo, mas que depois deve cedê-lo ao colega. Agir de maneira firme e ao mesmo tempo acolhedora, a fim de mediar os conflitos e não negá-los ou resolvê-los de forma impositiva, é outra dica. Na hora do impasse, o ideal é expor o conflito e descrever para a criança as consequências de querer o objeto só para ela. Além disso, incentivar que elas verbalizem o que estão sentindo e encontrem soluções em conjunto ajuda no processo de mudança de atitude.
 
Mito 2
Criança adaptada é extrovertida e participativa

Ilustração: Guazzelli
Durante uma brincadeira de roda, a turma está toda junta, cantando. Apenas uma criança olha para o teto, cantarola baixinho alguns versos e não interage com as outras. A professora chama a atenção: "Cante mais alto! Você está triste? Por que nunca participa?" Certamente, quem age assim pensa que está incentivando a interação. Contudo, pode ocorrer o efeito contrário. "O mais adequado é se perguntar qual estratégia seria melhor para que a criança responda às atividades", diz Ana Paula Yasbek, coordenadora pedagógica do Espaço da Vila, em São Paulo. Elogiar apenas os alunos mais participativos aprofunda o sentimento de não-pertencimento.

O que acontece Existem as crianças extrovertidas, como também as tímidas. O respeito à personalidade de cada uma é essencial para o processo de adaptação e o direito à timidez precisa ser assegurado.

Como orientar os professores As estratégias para integrar as crianças devem ser procuradas pelo conjunto de educadores - e, certamente, com a ajuda dos pais. Para tanto, uma entrevista do coordenador pedagógico com os familiares sobre as preferências dos filhos é fundamental. Esse material será cruzado, durante a formação, com os registros de classe, relatórios de adaptação e portfólios. O que está sendo proposto atende às necessidades da criança? É possível também fazer visitas à sala ou gravar vídeos para perceber as práticas que funcionam melhor para cada criança e para o grupo.

Mito 3
Na Educação Infantil, todos precisam ser amigos
Ilustração: Guazzelli
"Que coisa feia! Dá a mão para o seu colega." Fazer com que as crianças se tornem amigas não é tarefa da escola, mas ensinar a conviver é um conteúdo imprescindível na Educação Infantil. Nem crianças nem adultos são amigos de todas as pessoas que conhecem e não por isso a convivência pessoal ou profissional é inviável. O papel do professor é incentivar e valorizar o que as crianças têm em comum. A escolha sobre com quem elas desejam ter uma relação mais próxima é absolutamente dela.

O que acontece No período de adaptação, primeiro há a criação do vínculo para que o trabalho escolar aconteça. Ele deve estar baseado no respeito entre as crianças e entre elas e os professores. Aos poucos - e naturalmente -, a afetividade vai sendo construída baseada nas afinidades dentro do grupo.

Como orientar os professores Os educadores devem intervir apenas quando a amizade prejudica a participação nas atividades (por exemplo, quando uma criança só quer ficar com alguns colegas e se isola do coletivo). A professora precisa ser orientada a desenvolver um olhar atento sobre as situações ideais para explorar os gostos comuns em favor da aprendizagem. Nos encontros de formação, invista na criação de oportunidades para que os pequenos se apresentem e falem dos seus objetos preferidos e discuta as situações reais que acontecem em sala.
 
Mito 4
Quando estão integrados ao grupo, os pequenos não choram mais
Ilustração: Guazzelli
Basta chegar à escola que as lágrimas aparecem. Se a mãe vai embora, elas aumentam. Na hora de brincar, de comer, de ler, choro. Muitos professores ficam desesperados e tentam distrair a criança mostrando imagens ou arrastando-a para um canto com brinquedos. Um engano, pois essa atitude pode atingir o objetivo imediato - que é acabar com o choro -, mas não resolve o problema.

O que acontece "Essa manifestação é apenas um sintoma do desconforto da criança", afirma Débora Rana. Interpretar esse e outros sinais - como inapetência e doenças constantes - é fundamental durante a adaptação. O que eles significam? Por outro lado, a ausência do choro não quer dizer que a criança está necessariamente se sentindo bem: o silêncio absoluto pode ser um indicador de sofrimento.

Como orientar os professores Uma criança que passa longos períodos chorando necessita de acompanhamento mais próximo. Na falta de auxiliares, ele pode ser feito pelo próprio coordenador até a criança se sentir mais segura. Ajuda também ter um plano para receber bem as crianças na primeira semana de aula. O uso de tintas, água e brincadeiras coletivas variadas é um exemplo de práticas atraentes que ajudam os pequenos a se interessar pelo novo espaço. Fazer com os professores uma orientação programada para que as crianças tragam objetos de casa - como fraldas, panos e brinquedos, que vão sendo retirados paulatinamente - auxilia a reduzir a insegurança.
 
Mito 5
A presença dos pais nos primeiros dias só atrapalha a adaptação
Ilustração: Guazzelli
Na porta da sala, uma dezena de pais se acotovela querendo ver os filhos em atividade. A cena, pesadelo para muitos professores de Educação Infantil, que não sabem se dão atenção às crianças ou aos adultos, é representativa de um elemento essencial para que a adaptação aconteça bem: a boa integração entre a família e a escola, que deve acontecer desde o começo do relacionamento.

O que acontece Nem todo pai ou mãe conhece as fases de desenvolvimento da criança e as estratégias pedagógicas usadas durante a adaptação. Eles têm direito de ser informados e essa troca é fundamental na transição dos pequenos do ambiente doméstico para o escolar. A ansiedade dos pais vai diminuir à medida que a confiança na escola aumenta - e isso só acontece quando há informações precisas sobre a trajetória dos pequenos.

Como ajudar os professores É função do coordenador pedagógico acolher as famílias, fazer entrevistas para conhecer a rotina da criança e explicar o funcionamento e a proposta pedagógica da escola, além de estabelecer um combinado sobre a permanência dos pais na unidade durante a adaptação. Criar juntamente com os professores um guia de orientação para eles com dicas simples - como conversar com a criança sobre a ida à escola, a importância de levá-la até a sala e de chegar cedo para evitar tumulto - pode evitar problemas. Além disso, desenvolver um relatório de distribuição periódica, com informações sobre os progressos na aprendizagem e na socialização das crianças ajuda a aplacar a ansiedade dos pais.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA CRIANÇAS DE ZERO A TRÊS ANOS

A MÚSICA DOS NOMES
Idade: A partir de 4 meses.
Objetivo: reconhecer o próprio nome e  reforçar o vínculo com o educador;
Escolha uma música na qual você possa incluir o nome das crianças. Alguns  exemplos:
“Se eu fosse um peixinho...”
“A canoa virou...”
Reúna a turma em local agradável e cante. Os bebês também podem participar, já que a intenção é fazer com que se familiarizarem com os nomes. Aos que já andam, sugira uma roda, que vai se formando com aqueles que ouvem  o próprio nome.

TEATRO DOS BONECOS
Idade: A partir de 1 ano e meio.
Objetivo: conhecer a rotina da escola enquanto conversa com os personagens;
Sente-se com as crianças no chão e faça os bonecos “conversarem” com cada uma. Você pode fazer perguntas como:
Quem trouxe você para a escola?
Você tem amigos? Quem são?
Você já brincou no parque?
Você já tomou lanche?

HOJE É DIA DE NOVIDADE
Idade: A partir de 4 meses.
Objetivo: conhecer os objetos e formas de interagir;
Caixa com diferentes objetos dentro.
Inicie a brincadeira dizendo à turma que você trouxe uma caixa cheia de surpresas. Abra-a e tire de dentro dela um objeto por vez, mostrando as várias possibilidades de manuseio, as cores e os desenhos. Essa mediação é fundamental para despertar o interesse da garotada: é observando e imitando sua ação que a criança vai ampliar o repertório de movimento e criar variações. Quando isso acontecer, chame a atenção das demais para o novo jeito de brincar. Assim você continua estimulando a imitação. Explore ao máximo cada peça, sacudindo, jogando, empilhando, torcendo ou colocando próximo ao ouvido. Só depois entregue-a às crianças. Distribua todo o conteúdo da caixa e permita que elas troquem as peças entre si.
Os bebês interagem pelo olhar, mas também  podem brincar. Se eles ainda não conseguem segurar os objetos, ajude-os. Essa  atividade pode ser repetida várias vezes na semana, com os mesmos objetos ou outros novos que você trouxer. Guarde-os sempre limpos.

CANTINHO DA LEITURA
Idade: A partir de 9 meses
Objetivo: interessar-se  por histórias e explorar os livros;
A experiência de manusear livros desde os primeiros meses de vida colabora com o aprendizado da leitura. Escutar história com regularidade também favorece a formação de melhores leitores e apreciadores do universo literário.
Organize em sua sala um espaço de leitura que as crianças possam freqüentar e explorar, entrando em contato diariamente com os livros. Álbuns de imagens, fantoches e bonecos de pano.
Vale lembrar que esse espaço deve ser confortável, acolhedor e atrativo o. Assim, as crianças se envolvem por um tempo maior com suas atividades. Os livros e demais materiais expostos precisam  ser resistentes. Se acontecer de algum ser rasgado ou amassado, conserte e ponha em uso novamente.
Leia livros para o grupo. Por causa da idade, as crianças não ficarão sentadas em roda, como as mais velhas. O interesse de uma criança pequena por uma história lida pode ser percebido por reações de alegria ou tentativas de encenar a história. Observe esses sinais e incentive as crianças que os emitiram. Ao escolher as histórias para ler ou contar, opte por livros com ilustrações de qualidade. Não se preocupe com variedade, porque as crianças pequenas gostam de ouvir várias vezes a mesma história. Antes ou depois da leitura, lembre de dar um tempo para as crianças manusearem livremente os livros.

PRODUZIDOS PARA O BAILE
Idade: A partir de 2 anos.
Objetivo: favorecer a construção da identidade com o uso do espelho;
Leve as crianças para uma sala que tenha espelho, que todas consigam se ver ao mesmo tempo. Deixe as fantasias e os tecidos á disposição. Comece a atividade avisando que vai haver um grande baile e, por isso, elas precisam colocar uma roupa especial e se maquiar. Faça você a pintura no rosto das crianças ou peça ajuda a outro educador. Quando a turma estiver pronta, coloque músicas animadas e comece o baile. Depois que as crianças dançarem livremente, conduza a atividade sugerindo que façam caretas em frente ao espelho, dobrem os joelhos, levantem os braços, entre outras expressões faciais também.

CORRIDA DE OBSTÁCULOS
Idade: Até 2 anos.
Objetivo: desenvolver a coordenação motora, noções de espaço, lateralidade, equilíbrio, deslocamento, esquema corporal, ritmo e atenção;
Organize a sala forrando o chão com os colchonetes. Espalhe pelo ambiente alguns obstáculos.
Proponha às crianças diferentes movimentos: ajude-as a rolar com braços e pernas esticados, para a frente e para trás; sugira que engatinhem por baixo da mesa ou de uma corda amarrada a uma altura baixa, dentro  de um túnel, em uma rampa, em diferentes direções e em ziguezague; dê uma força também para elas andarem de frente e de costas em cima de um banco ou sobre materiais diversos, devagar e rápido, com passos de formiguinha e de gigante; incentive-as a trabalhar o impulso com pulos,  saltos para a frente e para trás, livres ou sobre obstáculos.

CUIDADO COM A BONECA
Idade: De 1 a 3 anos.
Objetivos: Jogo simbólico; tocar o colega; e ter um bom relacionamento com o grupo.
Esta brincadeira é para meninos e meninas, pois tem o objetivo de desenvolver o relacionamento interpessoal, promovendo atitudes de cuidado e carinho com o outro –necessidades que são comuns a todos, independentemente do sexo. Isso vai se dar no faz-de-conta, momento que a criança aprende sobre as interações sociais. Por isso, é importante ter seu espaço garantido e valorizado na rotina. Proponha que cada um pegue uma boneca e cuide dela como se fosse sua filha. Os pequenos devem dar banho, trocar fralda e fazer carinho.

CHUVINHA DE PAPEL
Idade: De 8 meses a 3 anos.
Objetivos: Relaxar de forma ativa (e não apenas em posição de repouso) e interagir de maneira lúdica com o educador e os colegas.
Sente-se com a turma no chão, em torno de uma pilha de revistas e jornais velhos. Deixe que todos manipulem e rasguem as páginas livremente. Junte os papéis picados num monte e jogue tudo para o alto. Vai ser uma festa! Depois, o papel picado pode ser aproveitado em colagens ou modelagem de bonecos.

JOGO DAS EXPRESSÕES
Idade: De 2 a 3 anos.
Objetivos: Nomear os sentimentos e conversar sobre suas possíveis causas.
Preparação: Desenhe na cartolina várias carinhas com expressões faciais que demonstrem sentimentos de tristeza, alegria, raiva, medo, susto etc. Deixe algumas em branco para nomear um sentimento que apareça no decorrer da brincadeira.
Convide a criança a apontar a que mais revela a maneira como ela se sente naquele momento e a explicar os motivos daquela sensação. Ela pode, por exemplo, estar com raiva do colega porque tirou um brinquedo da sua mão.


MARCA REGISTRADA
Idade:
 De 1 a 2 anos.
Objetivos: Explorar os materiais (sagu e papel); perceber a marca pessoal; construir a auto-imagem; ordenar formas; e relacionar sensações corporais e registro gráfico.
Pinte com o sagu a palma das mãos das crianças para que elas a imprimam sobre o papel. Você pode pintar a sua e fazer a demonstração. Não faça o trabalho por elas. Dê liberdade de movimentos aos pequenos, mesmo que não façam carimbos, mas pinturas livres (foto na pág. ao lado). Uma variação possível desta atividade é a pintura da sola dos pés, que pode ser feita com as crianças que já andam. Elas podem imprimir os pés enquanto caminham sobre um papel comprido. Chame a atenção para o fato de as marcas ficarem bem visíveis no início e irem desaparecendo à medida que a tinta é gasta.

RASGUE E COLE
Idade:
De 7 meses a 3 anos.
Objetivos: Perceber diferentes formas, cores e estruturas tridimensionais.
Preparação: Faça a cola: misture em uma panela 1 litro de água, 3 colheres de sopa de farinha de trigo e 1 colher de vinagre. Mexa até engrossar e deixe esfriar. Dê às crianças diversas revistas para recortarem sem tesoura.
Coloque sobre a mesa uma folha de papel Kraft já pincelada com cola de farinha em toda a área.Deixe à disposição das crianças os vários tipos de papel e recortes de revistas para que elas colem no papel Kraft. Vale sobrepor imagens. Ao final, pode-se fazer um painel coletivo e expor o trabalho.

ESTA É LEVE, ESTA É PESADA
Idade:
De 7 meses a 3 anos.
Objetivos: Desenvolver a autonomia; pesquisar habilidades corporais; relacionar o corpo com o peso e o volume dos objetos; e desenvolver aspectos sociais, afetivos e cognitivos.
Preparação: Deixe algumas caixas vazias e encha outras com jornais. Feche todas muito bem e decore-as com recortes de revistas ou fotos de bichos, brinquedos, objetos, meios de transporte, famílias, pessoas, situações de brincadeiras, de convívio social etc. A decoração deve ser feita de forma livre por você. Em alguns momentos, as imagens vão enriquecer suas aulas, quando o tema for bichos ou transportes, por exemplo. Encape as caixas com plástico adesivo para o material durar mais e para facilitar a limpeza. Espalhe as caixas vazias e estimule as crianças a realizar diferentes atividades com elas, como carregar, empurrar, virar, rolar, empilhar etc. Com as mais pesadas, elas vão explorar outros movimentos: debruçar, subir, pular, equilibrar, saltar e virar.

QUE SOM É ESSE?
Idade:
De 6 meses a 2 anos.
Objetivos: Descobrir e produzir diferentes sons.
O bebê é estimulado a descobrir os sons que um objeto emite. Espalhe diversos brinquedos por perto da criança e estimule-a a descobrir cada som movimentando o objeto: tocando, apertando, chocando-o com outro (foto na pág. ao lado).
É importante estimular a pesquisa de possibilidades para produzir sons em vez de ensinar um único modo de tocar um instrumento, por exemplo.

NOSSO REPERTÓRIO
Idade:
De 6 meses a 3 anos.
Objetivos: Estimular o contato com a música e aprender a ouvi-la.
A música deixa de ser trilha sonora ou pano de fundo de outras atividades e passa a ser o foco. Além de estimular o ouvir, mostre à criança como acompanhar o som – batendo palmas, por exemplo, ou até mesmo cantando. É importante que ela tenha contato com um repertório musical variado – de música clássica a ritmos regionais brasileiros. Se você souber, toque um instrumento musical e cante, estimulando a criança a prestar atenção aos sons.


CADÊ MINHA FOTO
Idade:
A partir de 1 ano e meio.
Objetivos: Reconhecer a própria imagem e a dos colegas.
Preparação: Encape as fotos com o plástico adesivo para que não estraguem. Elas devem ser as que estavam no trenzinho, descrito na atividade Todo Mundo na Janelinha. Esconda-as no tanque de areia.
Quando as crianças entrarem na sala, comente: “Onde estão as fotos do painel? Sumiram! Alguém viu? Não? Vamos procurar?
Devem estar em algum lugar na escola...” Indique alguns espaços para elas procurarem as imagens, deixando o tanque de areia por último. Se a foto encontrada não for a da própria criança, peça que ela a entregue ao dono. Quando todos estiverem com as próprias fotos, podem voltar para a sala e colá-las novamente no painel.

CADA UM É DO SEU JEITO
Idade:
2 anos.
Objetivos: Construir a imagem do próprio corpo e trabalhar a auto-estima.
Cada criança deita sobre uma folha de papel para que você possa desenhar a silhueta dela. Recorte o contorno, escreva o nome da criança e entregue a ela para completar o desenho com olhos, mãos, joelhos etc. Nesse momento, incentive a criança a observar o próprio corpo. Não espere nada figurativo. Quando todos concluírem o trabalho, cole as silhuetas lado a lado na parede e estimule a observação: “Olha! A Iara é mais alta que o Pedro”. Converse bastante sobre as particularidades de cada uma. Esse diálogo contribui para a construção da auto-imagem e da auto-estima, pois a criança interioriza o afeto que você e os colegas têm por ela, expresso na conversa.


ESTÍMULO PARA BEBÊS DE:

 0 – 3 MESES
Massagem no corpo: um dos primeiros contatos que o bebê tem com o mundo é o das mãos. O tato é o seu sentido mais desenvolvido. Por isso faça uma massagem bem gostosa usando um óleo ou um loção hidratante para bebês. Faça movimentos suaves, um toque não muito firme, mas também não muito leve. Certifique-se que o bebê não é alérgico ao óleo ou ao hidratante.

Boca Sonora: seu bebê vai adorar quando você faz barulhos com a boca. Imite sons de animais, estale a boca fazendo barulho de beijos, assobie... Crie vários sons, você notará que seu bebê vai amar... Só não faça sons que assustem ou muito altos, porque a reação do bebê será contrária da que se espera.Conversa de Barriguinha: coloque o seu bebê deitado de barriga para cima ajoelhando-se ao lado dele. Encoste sua boca na barriga do bebê e diga palavras, variando sons e altura da voz. Ao terminar dê um beijinho na barriga dele e olhe para ele sorrindo. Seu bebê vai amar!

Cadê?: Coloque o seu bebê sentado e sente na frente dele. Tenha vários objetos e brinquedos coloridos perto de você. Mostre o brinquedo para o bebê. Depois cubra o brinquedo com um paninho. Diga ao bebê: Cadê? Ou Sumiu! Espere alguns segundos e descubra o brinquedo e diga Achou!

3 – 6 meses
Continue fazendo o que fazia nos primeiros meses, como massagem, boca sonora e cadê? e acrescente:

Pega-pega: Diferente do pega-pega que conhecemos, esse pega-pega é para estimular o bebê a pegar objetos. Desde já tenha mordedores macios para que eles possam morder e coçar a gengiva quando vierem os dentes. A outra função dos mordedores é estimular o bebê a pega-los. Coloque o bebê de barriga para cima, pegue o mordedor onde obebê possa ver. Encoste o mordedor nas mãozinhas o bebê e leve até onde ele possa ver. Você notará que ele tentará pegar o mordedor.

Rolar: Coloque um cobertor no chão, de preferência encima de um tapete. Coloque o bebê encima do cobertor no meio. Levante devagar um lado do cobertor enquanto conversa com o bebê. Vai puxando até o bebê rolar e ficar de bruços. Quando isso acontecer, bata palmas, sorria e mostre a sua alegria ao bebê. Repita até o bebê se cansar.Logo ele estará rolando sozinho.

6 – 9 meses
Continue estimulando o bebê com as algumas das brincadeiras anteriores e acrescente:

Barulhos: pegue panelas, potes plásticos e uma colher de pau. Mostre ao bebê batendo a colher de pau nas panelas e potes plásticos. Nesta idade bebê adora barulho. Dê a colher de pau a ele e fique de olho. Deixe que o bebê bata e faça bastante barulho. Ele vai amar.Livros, figuras, bichos de pelúcia: Imprima ou compra livros próprios para bebês com figuras de animais, comidas, flores, etc. Mostre a ele cada figura e vá dizendo o nome de cada uma delas. Embora ele não saiba repetir estará entendendo tudo e acrescentando cada vez mais palavras ao seu vocabulário.

Túnel: Quando seu bebê engatinhar, coloque no caminho dele uma caixa de papelão maior do que ele para que ele consiga passar dentro do túnel. Fique do outro lado chamando o bebê. Fazendo isso além de aventurar-se o bebê estará desenvolvendo sua capacidade cognitiva e raciocínio além de percepção mais aprofundada e aprenderá a solução de problemas.

9 – 12 meses
Continue com os estímulos anteriores e acrescente:

 Túnel com 3 caixas: agora além da primeira caixa tem mais 2!!! Coloque as caixas e dentro das caixas bichinhos de pelúcia para serem obstáculos. Vá para o outro lado da caixa e chame o bebê. Isso estimula a exploração de ambientes novos, e, além disso, tem obstáculos que ajudam o bebê a solução de problemas e desenvolve o corpo.

Caiu! : Use caixas de leite ou blocos próprios para bebês. Coloque o bebê sentado e ao redor dele os blocos. Mostre a ele como se constrói os blocos e peça que ele faça o mesmo. Quando a torre estiver pronta deixe o bebê derrubar. Faça isso até o bebê se cansar. Essa atividade ajuda o bebê a conhecer causas e efeitos. Essas atividades estimulam o bebê a desenvolverem seus sentidos e a perceber melhor o mundo a sua volta. Mas lembre-se que cada bebê tem o seu ritmo e não force-o a fazer nada que ele não queira. Bom divertimento!


* CRIANDO MOVIMENTOS *. Os bebês adoram olhar para o rosto de alguém, principalmente de pessoas que amam
· Faça diferentes expressões faciais e sons para desenvolver a visão e a audição do bebê

Algumas idéias:
Ø Cante uma música e faça movimentos exagerados com a boca
Ø Pisque os olhos, faça contorções com a boca
Ø Faça sons com os lábios, finja tossir ou bocejar.

O que diz a pesquisa cerebral:
Por volta dos dois meses, os bebês conseguem distinguir os traços de um rosto.

* BRINCADEIRAS COM O CHOCALHO *

Segure um chocalho em frente ao bebê e agite-o delicadamente.
Ao sacudir o chocalho, cante uma música de louvor a Deus da qual goste.
Quando tiver certeza de que o bebe está olhando para o chocalho, mova-o lentamente para o lado e cante de novo o mesmo louvor.
Continue movendo o chocalho para lugares diferentes do quarto e veja se o bebê vira a cabeça na direção do som.
Coloque o chocalho na mão do bebê e cante o louvor de novo.
Os bebês adoram música e, mais tarde, quando estiverem prestes a falar, vão tentar imitar os sons que ouviram.

* QUEM É ESSE BEBÊ? *
Sente-se na frente de um espelho com seu bebê no colo.
Diga: “quem é esse bebê?, acene com a mãozinha de seu bebê e diga: Oi bebê!
Pergunte: Onde está o pé do bebê? Acene com o pezinho dele e diga: Oi, pé!
Quem fez o pezinho do bebê? (falar o nome da criança), foi Deus!
Continue fazendo perguntas e mexendo em partes diferentes do corpo do bebê.
Encoste a cabeça na dele, faça tchauzinho, bata palmas, etc...
O que diz a pesquisa cerebral:
Frases curtas aceleram o desenvolvimento do processo de aquisição da linguagem.

ATIVIDADES DE MÚSICA PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

A música representa uma importante fonte de estímulos, equilíbrio e felicidade para a criança. Assim, na Educação Infantil os fatos musicais devem induzir ações, comportamentos motores e gestuais (ritmos marcados caminhando, batidos com as mãos, e até mesmo falados), inseparáveis da educação perceptiva propriamente dita.
         Onde o seu papel é muito importante na educação das crianças, pois contribui para o desenvolvimento psicomotor, sócioafetivo, cognitivo e lingüístico, além de ser facilitadora do processo de aprendizagem. A musicalização é um processo de construção do conhecimento, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.


v     BERÇÁRIO (0 A 1 ANO):
Luva dos sininhos: uma luva de linha e nos dedos guizos.
Músicas relaxantes envolvendo massagem falada.
Colchão de balão: um colchão de tnt e dentro balões. As crianças irão se movimentar encima e de repente alguns balões estora.

v     MATERNALZINHO (2 A 3 ANOS):
História da serpente: as crianças em círculo e a professora no meio da roda iniciam a canção e quando chegar na parte “você também” a mesma a ponta a criança que deverá passar por baixo da suas pernas e irá para trás formando um trem.
Música: essa é a história da serpente,
Que desceu do morro
Para procurar um pedaço do seu rabo
Você também, Ti,ti
Você também, ti,ti
Faz parte do meu rabão,ao,ao.

v     MATERNAL (3 A 4 ANOS):
Brincando com fitas de papel crepom: sacudir conforme o ritmo da música;

Jogo do veículo: posicione o grupo em círculo, com todos os componentes sentados. Distribua sons correspondentes à buzina, motor, breque, entre outros. Explique que cada um deles deve reproduzi-los, enquanto você simula a direção do veículo. Diga que o mesmo poderá parar se faltar a simulação sonora.

v     JARDIM (4 A 5 ANOS):
Envelope mágico: um envelope pardo decorado e dentro imagens de animais ou objetos que possuem música.

Rasgando papel em diferentes velocidades (desta forma produz sons diferentes)

v     PRÉ-ESCOLAR (5 A 6 ANOS):
         Separe os alunos em duplas: um aluno emite sons enquanto que o outro responde imediatamente com o corpo/movimento ao som proposto. Como se fosse um “boneco movido ao som” Os dois são criativos neste caso, quem faz o som e quem, responde. Inverta os papéis e repita o exercício formando novas duplas. O professor pode exemplificar fazendo sons diferentes para estimular os alunos: sons estridentes, sons relaxantes, sons calmos, sons aflitivos... Avaliação Ao final do exercício retorne a roda inicial para fechar a aula, propondo nova reflexão: Existiram dificuldades? Quais? Qual a preferência: fazer o som ou ser o boneco? Foi diferente fazer com uma dupla e com outra? O que foi diferente? Peça alguns exemplos de sons que geraram movimentos “interessante/esquisitos/engraçados/legais.”É importante que o professor observe os alunos durante todo o tempo, intervindo sempre que achar necessário: estimulando, dando apoio técnico (indicado faltas e/ou outros caminhos), percebendo dificuldades.
Jogo da linguagem sonora – separe o grupo em duplas. Depois, coloque uma criança em frente à outra para começar a conversa sonora. Se um participante der três batidas no peito, uma na boca e outra na palma da mão, quem estiver posicionado à sua frente, deve responder a própria habilidade ou a combinação prévia do jogo.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

OFICINAS PEDAGÓGICAS

Ministramos Oficinas Pedagógicas com temas envolvendo a Prática da Educação Infantil .

Alguns títulos:


Adaptação
Berçário: Como trabalhar
Atividades Motoras
Integração da equipe

Entre outras ....

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

APRENDIZADO

Aprendi que se aprende errando
Que crescer não significa fazer aniversário
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem
Que trabalhar não significa ganhar dinheiro
Que sonhos estão aí para serem alcançados
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você ate o fim
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela
Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada
Que a natureza é a coisa mais bela da vida
Que amar significa se dar por inteiro
Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos
Que se pode conversar com as estrelas
Que se pode confessar com a lua
Que se pode viajar além do infinito
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde
Que dar um carinho também faz...
Que sonhar é preciso
Que se deve ser criança a vida toda
Que nosso ser é livre
Que o julgamento alheio não é importante
Que o que realmente importa é a paz interiorNão podemos viver apenas para nós mesmos
Mil fibras nos conectam com outras pessoas, e por essas fibras nossas ações vão como causas, e voltam para nós como efeitos...Aproveite ao máximo cada instante da sua vida, pois ele é único.
Você também pode assistir a Mensagem "Aprendizado" no YouTube.Para assistir, basta clicar no endereço abaixo:www.youtube.com/watch?v=98LTCUu5DOw